Trabalhando o Preconceito com Textos no 5º Ano

Textos, vídeo e tirinha do Armandinho para trabalhar o Preconceito e racismo no 5º ano do Ensino Fundamental 1.

O preconceito é muito presente entre nossas crianças. E é na escola que muito pode ser feito para desconstruir temas como racismo, bullying, questões de gênero, entre outros. Veja um plano de aula para trabalhar em sala de aula contra o racismo.

preconceito racismo - 1

1 – Leia o Texto abaixo:

VOCÊ TEM PRECONCEITO?

Alguns dias atrás, em uma escola no Rio de Janeiro, aconteceu uma coisa muito, muito triste com uma criança de seis anos.

Você acredita que algumas colegas disseram que o cabelo dela era “de pobre”? E sabe por quê? Pois a menina é a única criança negra da sala de aula.

Ela ficou muito chateada ao ouvir isso, chorou bastante, e a mãe dela até precisou explicar em uma rede social o caso todo, de tanta gente perguntando o que havia acontecido. Saiu até notícia em jornal.

Imagine-se no lugar dela. O que você iria sentir e pensar se alguns colegas falassem algo muito negativo sobre sua aparência, cor da pele ou cabelo?

Vamos conversar hoje sobre racismo. Você já ouviu essa palavra? Sabe o que ela quer dizer?

Significa que existe a ideia de que algumas raças são superiores a outras. E se há raças superiores, há, portanto, as inferiores.

Entenda melhor o que é racismo pensando no que aconteceu com a garota de seis anos.

As colegas disseram que o cabelo dela era “de pobre” pois acham que só os fios lisos são bons e bonitos. Logo, quem não tem cabelo assim é colocado em um lugar inferior. Como o cabelo dos negros não é naturalmente liso, eles são considerados feios, de acordo com essa lógica.

Além do racismo, o que aconteceu também mostrou preconceito contra as pessoas pobres. Preconceito é ter uma atitude contrária a algo ou alguém sem pensar direito, ou ofender alguém por sua cor de pele, classe social, tipo de cabelo ou condição física.

No exemplo da menina, os pobres foram criticados, não foram? Como se ser pobre fosse uma escolha!

Que tal conversarmos hoje sobre racismo, preconceito e sobre como essas situações acontecem aqui na escola?

Falar disso, ouvir pessoas que sofrem com racismo ou preconceito e entender que alguns pensamentos são racistas ou preconceituosos ajudam você a se tornar uma pessoa melhor.

E isso é bom para o seu futuro e para o mundo!

(Texto adaptado – http://www1.folha.uol.com.br/colunas/quebracabeca/2015/10/1692507-voce-tem-preconceito.shtml)

** Debata com seus alunos situações em que os mesmos relatem preconceito, racismo. Deixe-os falarem, refletirem, dialogarem. Diga para que os alunos se sintam no lugar da menininha ou de outro(a) aluno(a) em situação de preconceito. Depois do assunto esgotado, trabalhe o vídeo abaixo:

Carolina tem 6 anos e mora em Divinópolis-MG. Ela ama seu cabelo crespo e dá dicas para crianças de como lidar com os comentários sobre seu cabelo na escola. Ela ainda dá dica de livros que valorizam sua identidade. Veja o vídeo!

2 – Leia a tirinha abaixo:

preconceito - 2

1 – Na tirinha que você leu, o personagem Armandinho conversa com seu pai sobre o Preconceito. O pai do menino compara o preconceito à:

(a) uma lesma

(b) um sofrimento

(c) uma doença

(d) um desvio de caráter

2 – Como o Preconceito pode ser transmitido?

(a) por um vírus

(b) por uma bactéria

(c) pelos inimigos

(d) pelos pais, amigos da escola e até pela TV.

3 – O pai de Armandinho explica ao filho que Preconceito tem cura, que pode ser tratado com:

(a) remédios

(b) educação

(c) atividade física

(d) alimentação

3. Leia o texto abaixo, escrito por um garoto de onze anos:

TEXTO CONTRA O PRECONCEITO 5 ANO - 3ERA UMA VEZ UMA SALA DE AULA

Era uma vez uma sala de aula. Lá tem todo tipo de gente: tem a Júlia, baixinha e calma (que só fica nervosa quando a chamam de baixinha), tem a Laura, um pouco maluca, divertida e engraçada, e tem a Giovana, bem mais alta que eu…

Tem muita gente. Tem Jhonatan, tem Augusto, William e tem até o Gustavo, um garoto negro, baixinho e esperto (que, é claro, sou eu).

Nessa sala tem todo tipo de coisa, só não tem uma coisa: preconceito. Todo mundo é diferente, e é isso que é bom.

A diferença de altura da Júlia para a Giovana, por exemplo, nem importa. As duas são amigas. O fato de o William ser negro e o Augusto ser branco também não muda nada. Os dois têm até uma coisa em comum: amam jogar “Minecraft”.

As diferenças só deixam as pessoas mais interessantes, não tem motivo para preconceito!

Sem falar que, por dentro, somos todos iguais, só muda o caráter. As pessoas não devem julgar pelas aparências. Todos temos defeitos, mas também temos qualidades.

GUSTAVO GOMES11, colunista da “Folhinha”

QUESTÕES PARA PENSAR E RESPONDER:

  1. Você conheceu através das palavras, a sala de aula do Gustavo. Ela se parece com a sua sala de aula? De que forma?
  2. Como o Gustavo se identifica no texto?
  3. Na sala de Gustavo, não tem preconceito. Para exemplificar essa afirmação, ele utiliza dois exemplos. Quais são eles?
  4. Escreva o nome de 5 amigos(as) e suas diferenças (características).
  5. Você concorda com a frase “As pessoas não devem julgar pelas aparências”? Explique o porquê.
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1 comentário
  1. pedro Diz:

    devemos dercutir sobre esse assunto

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