A Educação no Brasil segundo a OCDE e UNESCO

A Educação no Brasil segundo a OCDE e UNESCO

Dados da OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico) mostram que os salários dos professores brasileiros são extremamente baixos quando comparados a países desenvolvidos. Divulgados em 09 de março de 2015, os valores fazem parte do estudo Education at a Glance 2014,  que mapeia dados sobre a educação nos 34 países membros da organização e 10 parceiros, incluindo o Brasil.

De acordo com o estudo, um professor em início de carreira que dá aula para o ensino fundamental em instituições públicas recebe, em média, 10.375 dólares por ano no Brasil (o equivalente a R$- 31.125,00 anuais com o valor do dólar a 3,00). Em Luxemburgo, o país com o maior salário para docentes, um professor recebe 66.085 dólares (R$- 198.255,00 anuais com o valor do dólar a 3,00. Entre os países membros da OCDE, a média salarial do professor é de 29.411 dólares, o que equivaleria a R$- 88.233,00 anuais (com o dólar a 3,00). Isso é quase três vezes mais que o salário brasileiro.

Até mesmo em países da América Latina como Chile e México, os professores recebem um salário consideravelmente maior que o brasileiro, 17.770 e 15.556 dólares respectivamente. Entre os países mapeados pela pesquisa, o Brasil só fica à frente da Indonésia, onde os professores recebem cerca de 1.560 dólares por ano. Os valores são de 2012, com dólares ajustados pela paridade do poder de compra (PPC).

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Salário dos professores brasileiros está entre os piores do mundo

BRASIL É O PENÚLTIMO EM RANKING DE EDUCAÇÃO

A OCDE mantém ainda um ranking da educação em 36 países, no qual o Brasil atualmente amarga a penúltima posição, à frente somente do México. Como critérios avaliados pela organização estão o desempenho dos alunos no PISA, a média de anos que os alunos passam na escola e a porcentagem da população que está cursando ensino superior.

Como destaques no ranking aparecem Finlândia, Japão e Suécia.

BRASIL É O 8º PAÍS COM MAIS ADULTOS ANALFABETOS

De acordo com levantamento divulgado pela Unesco, o Brasil possui a oitava maior população de adultos analfabetos. São cerca de 14 milhões de pessoas.

A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), com dados coletados em 2012, mostra que a taxa de analfabetismo da população com 15 anos ou mais teve alta entre 2011 e 2012, passando de 8,6% para 8,7%.

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